3 Histórias de Igrejas que você precisa conhecer

quarta-feira, 22 de maio de 2013



Queridos irmãos,

Gostaria de compartilhar com vocês  ,Histórias de fundações de algumas igrejas que são  referências no Brasil.

São elas :

- Igreja de Deus do Brasil
-Presbiteriana
-Assembléia de Deus



1.HISTÓRIA DA IGREJA DE DEUS


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Depois do ano 1.700 d.C., começaram a surgir homens pregando a Palavra de Deus,porém sem aquele fervor, unção e poder que existia nos discípulos do Mestre Jesus deixando nitidamente a certeza de que não eram aqueles homens arrojados pela Palavra, mas pessoas que além de crentes frios e tradicionais, eram legalistas, tendo suas vidas íntimas em desacordo com a Palavra de Deus.
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FOTO DA PRIMEIRA IGREJA DE DEUS NO MUNDO

            Foi aí que, no século XVIII, 1.884, um pastor Batista, Ricardo G. Spurling examinando as Escrituras Sagradas, buscando ao Senhor em oração, verificam-no a decadência espiritual em que o povo crente se encontrava, sentiu a necessidade um avivamento espiritual e, inicialmente promoveu uma reunião entre os crentes tradicionais daquela região. Após suas explicações sobre a necessidade do povo de Deus buscar um crescimento espiritual e a santificação, apenas oito pessoas foram a frente aceitando o desafio, com ele Ricardo G. Spurling, John Plemons, Polly Plemons, Bárbara Spurling, Margareth Lauftus, Melinda Plemons, John Plemons Junior, e Adeline Lauftus, e seu filho o pastor Batista Ricardo Spurling Júnior. Em 19 de Agosto de 1.886, em Barney Creek, município de Monroe, estado de Tennesee, Estados Unidos da América do Norte, estava fundado e consolidado o movimento chamado “União Cristã”, ficando como moderador R. G. Spurling, efetuando suas reuniões com orações e lágrimas nas dependências do antigo e rústico moinho do Barney Creek, num movimento, propondo terem como regra de fé e prática, apenas o evangelho do Senhor Jesus Cristo.
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R.G. SPURLING E SEUS FILHOS 1891
              Semelhantemente, conforme já era esperado, as muitas lutas terríveis vieram, conforme pronunciado pelo próprio Deus, “...a inimizade entre a linhagem da antiga serpente, satanás contra a linhagem da mulher” que representativamente simbolizava a verdadeira Igreja de Deus e Seu Filho Jesus Cristo, guerra esta que estava deflagrada. Foi assim contra o povo de Israel, foi assim contra os discípulos de Jesus Cristo e agora estava acontecendo contra aquele povo que desejavam ter uma vida mais consagrada e devotada ao Deus verdadeiro, lutas tremendas acompanhadas de vitórias das quais contaremos apenas algumas.
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CASAL SPURLING
O movimento chamado “União Cristã” foi se desenvolvendo, contando com uma conversão de mais de cem pessoas na Carolina do Norte sob a direção do pastor R. G. Spurling Júnior, havendo a necessidade pelo seu desenvolvimento, mudarem suas reuniões do antigo e rústico moinho de Barney Creek para um Grupo Escolar Shearer Schoolhouse, o que não durou muito tempo, pois, os adversários daquele movimento, apesar de serem crentes tradicionais, conseguirão convencer os proprietários daquela escola a expulsarem os irmãos avivalistas, considerados fanáticos. Foi aí que um senhor por nome Ricardo Kilpatrick, mais conhecido como tio Dick, doou um terreno para o grupo, onde iniciaram a construção de um templo de madeira, e enquanto construíam efetuavam suas reuniões na casa do irmão Bryant. Em uma das noites, um grupo de pessoas contra aquele movimento, botou fogo no templo de madeira e saiu correndo, porém, por providências de Deus caiu uma forte chuva que apagou o incêndio. Dias mais tarde, aquele templo foi dinamitado, sendo destruída uma grande parte do mesmo, sendo pacientemente reconstruído pelos irmãos.
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BRYANT E SUA FAMÍLIA
Vendo aqueles opositores que não conseguiam acabar com a fé inabalável daquele grupo de verdadeiros cristãos, decidiram tomar uma decisão drástica. Em um Domingo, ao meio dia, 106 homens encapuzados marcharam para o templo da “União Cristã” e desmancharam aquele templo de madeira, fazendo um enorme monte de madeiras para fazerem uma fogueira. Quando os irmãos pentecostais chegaram, imploraram para que não botassem fogo naquela madeira, mas foi em vão. Puseram fogo e ficaram vigiando para que não tentassem apaga-lo. Entre os malfeitores estavam religiosos, diáconos e até ministros de igrejas tradicionais e legalistas. As reuniões de oração continuaram na casa do irmão W. F. Bryant, quase lhe custando a vida, pois, num certo dia quando ele estava saindo do seu estábulo, onde alimentava os seus bois, quase de noite, ele foi baleado com vários tiros dos quais quatro o atingiram, escapando milagrosamente. Mais tarde, no horário das reuniões de oração, um grupo de sete homens foram à casa do irmão Bryant para matá-lo, quando sua esposa pediu que eles fossem embora, os quais deixaram o local sensibilizados com o estado de gravidez daquela senhora, contudo, exigindo que não mais fizessem cultos naquela casa.
    Aquele grupo da “União Cristã”, muito temente e confiante no Senhor, continuou com suas reuniões naquela casa e aquele grupo de agressores voltava em determinadas noites, atirando contra as paredes daquela casa, quebrando vidraças com pedradas.
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CASA DA FAMÍLIA SPURLING

    Um dia, enquanto este grupo de irmãos estava celebrando um culto na casa do irmão Ross Allem, um grupo de “cavaleiros noturnos” encapuzados e com cartucheiras, revolveres e facas nas mãos, interromperam o culto, quando o dono da casa, cheio da autoridade do Espírito Santo, enfrentou educadamente aqueles cavaleiros e os convenceu de deixá-los em paz, pois, estavam apenas orando e buscando servir a Deus e, que nenhum mal estavam fazendo contra qualquer pessoa, mesmo a eles! As perseguições foram muitas, muitas, o que não convém continuar falando, não edifica. 
    Queremos agora mostrar o que Deus fez a partir daquele grupo, numa demonstração de que Deus realiza a qualquer custo, mesmo dentro de dificuldades, todas as coisas que estão na Sua vontade fazer.   
    Durante todo aquele período cheio de perseguições, também cheio de milagres e bênçãos da parte de Deus, por decisão de todos, o movimento “União Cristã” passou a se chamar: “Igreja da Santidade”, por um curto período porque, através de muita oração e estudo da palavra de Deus, Ficou definitivamente denominada, conforme é até a presente data, “IGREJA DE DEUS”, conforme a I carta aos Coríntios no capítulo 1 verso 2 e II Coríntios capítulo 2 verso 1, “Igreja de Deus”.
    O protestantismo florescia nas montanhas onde nasceu a Igreja de Deus porque se desconhecia o catolicismo. Os credos e as tradições  escureciam a adoração simples e o culto a Deus. Richand G. Spurling decidiu desafiar o estado deplorável de sua igreja e a ele se uniram em oração seu filho Richand G. Spurling Jr. e Juan Plemons. Na Quinta-feira 19 de Agosto de 1886 houve uma reunião em busca de renovação convocada por Spurling e outros, próximo de Barney y Cocker. Spurling convidou os presentes a formar uma União Cristã. Ele propôs que formassem o Novo Testamento ou a lei de Cristo como sua única regra de fé e prática. Oito  pessoas que se uniram ao grupo original.
O nome dado a esta organização recém-nascida foi União Cristã. Spurling foi estabelecido como o líder e moderador  da união. Seis  conquistas da igreja formada como resultado do segundo convite a ser membro.     
- Se havia escolhido a um homem    
- Se havia elegido a um ministro    
- Se faziam provisão para os subseqüentes   
- O corpo havia sido dedicado ao Senhor   
- Se ganha um segundo ministro.    
  O que havia acontecido na casa de reunião de Barney Creek foi para eles somente um passo para revitalizar o cristianismo nessa região montanhosa. Mais tarde, o avivamento se formou em outros lugares até cobrir o mundo do cristianismo.
   Entre os anos 1880 e 1926 se formaram um total de vinte  e cinco igrejas pentecostais. Em cada caso a causa era a busca da santidade. Fazendo uma respectiva, é óbvio que o que aconteceu nos bosques de Tennessee foi um movimento ecumênico. No ano de 1886, depois de alguns avivamentos, o grupo de Spurling Jr. e o de Carolina do Norte se uniram e foram batizados no Espírito Santo com a evidência de falar em línguas. Uma das últimas ações de Spurling foi ordenar a seu filho Spurling Jr. como pastor da jovem igreja. No ano 1896, o que é hoje a Igreja de Deus, experimentou o batismo no Espírito Santo com a evidência de falar em línguas. O primeiro passo de oposição ao novo avivamento desse tempo foi: a não comunicação dos membros das igrejas estabelecidas.O próximo passo foi: Atos violentos físicos de perseguição, prisões, expulsão da escola onde adoravam. Richard Kilpatrick doou um terreno para construir um lugar de adoração.O primeiro atentado para destruir a nova igreja foi com: fogo, dinamite, desmantelamento. O segundo atentado foi com: dinamite, fogo, desmantelamento. O último atentado com êxito foi com: desmantelamento, fogo e dinamite. Durante o avivamento em 1896 mais de cem pessoas receberam o batismo com o Espírito Santo.
Seis formas de fanatismo
- controvérsia e divisões
- erros doutrinários
- negligências
- confusão e desordem
- fraquezas da santidade e na adoração, especialmente nos cânticos.
- ênfases desmedidas no aspecto emocional, o qual faz parte do elemento racional na experiência religiosa.
   Depois da perseguição, a União Cristã se encontrou dividida e manchada pelo fanatismo.
   O asceticismo começou a manifestar quando os integrantes do grupo se denominaram sábios em suas opiniões, mundanos em suas práticas e mais exigentes que a palavra de Deus. Os membros da União Cristã conseguiram clemência da corte para os que haviam queimado suas igrejas. O asceticismo foi o resultado de serem mais restritos que a palavra de Deus. A união Cristã proibiu comer doce e carne o que não esta proibida na Bíblia. Alguns jejuaram até ao ponto de sofrerem um colapso. Os ascetiscistas olhavam com desprezo os membros não espirituais que sustentavam que tais rigores e excessos não constituíam uma vida cristã. Os três batismos de fogo ensinados por professores fanáticos: dinamite santa, litidite santa e oxidite santa. Outro ensinamento que veio a predominar foi a segurança eterna do crente, ou seja, que o cristão é incapaz de pecar. Uma das coisas que causou o fanatismo foi a falta de governo na igreja.
    Fez-se uma nova organização e o nome "União Cristã" foi trocado por: Igreja da Santidade. A. J. Tomlinson se uniu a nova igreja em 13 de Junho de 1903. Organizaram-se estudos bíblicos para doutrinar a igreja, nos quais todo o grupo discutia as Escrituras. A.J. Tomlinson foi nomeado pastor por Spurling e Bryant. A primeira Assembléia Geral se celebrou no ano de 1906 na casa de J. C. Murphy. O moderador da primeira Assembléia Geral foi: A. J. Tomlinson. Uma decisão tomada na primeira Assembléia Geral que se pratica até hoje é, “nós não nos consideramos um grupo legislativo ou executivo senão somente judicial”.   
     Desde seu princípio a Igreja de Deus enfatizou o lugar da evangelização e a escola dominical no seu programa. O autor, Conn, emprega I Corintios 1:27,28 para descrever a origem humilde dos membros da Igreja da Santidade. O Novo Testamento é nossa única regra de fé e prática. Na primeira Assembléia Geral se decidiu observar a comunicação e a lavagem dos pés dos santos pelo menos uma vez por ano. A igreja da Santidade tomou a iniciativa de opor-se ao uso do fumo. A segunda Assembléia Geral se celebrou no ano 1907 na igreja de Union Grove. O moderador e secretário da Segunda Assembléia Geral foi: A. J. Tomlinson. Na segunda Assembléia Geral em 1907 se mudou o nome de Igreja da Santidade para Igreja de Deus.    
   No ano de 1906 o centro das atenções da igreja mudou de Camp Creek para Cleveland. No ano de 1907 todos os pregadores da Igreja de Deus eram pastores de várias igrejas. Um homem jovem, diretor do coral da Primeira Igreja Batista, que se uniu a Igreja de Deus foi Flavius Lee. Na área da união da igreja e o estado se decidiu que deviam obedecer as leis enquanto as mesmas não entravam em conflito com a lei de Cristo.
     Na quarta Assembléia Geral haviam doze congregações representadas. A ação principal  desta Assembléia foi a decisão de ter um moderador geral que  servisse de tempo completo. A primeira pessoa em ocupar a posição de moderador geral foi  A. J. Tomlinson. O primeiro missionário da Igreja  de Deus foi R. M. Evans. No avivamento de Pleasant Grove, quando Tomlinson convidou os presentes para se fazerem membros da Igreja de Deus, 64 aceitaram. Na quinta Assembléia Geral haviam 31 igrejas representadas.
    Na Assembléia de 1910 o título de moderador geral se mudou para Supervisor Geral. As declarações doutrinárias nunca se têm alterado. Na décima Assembléia (1914), A. J. Tomlinson foi eleito Supervisor Geral vitalício. A primeira oferta geral de missões foi recolhida na Igreja de Deus na Assembléia Geral de 1911. O primeiro tesoureiro do fundo de missões foi  F.J.Lee. A primeira classe da  “Escola Bíblica de Treinamento” se reuniu em Janeiro de 1918. A. J. Tomlinson foi substituído como Supervisor Geral por usurpação de  autoridade e má administração de fundos. Com a eleição de F. J. Lee ao cargo de Supervisor Geral se restaurou a confiança na liderança da igreja. A demanda judicial da Igreja de Deus contra Tomlinson e seus seguidores foi provocada por uma disputa sobre o nome da Igreja de Deus. A disputa foi finalmente resolvida em favor da Igreja de Deus pela Corte Suprema de Tennessee. Na décima nona Assembléia se deu o primeiro chamado para organizar o trabalho da juventude (MJ). No ano de 1930 a igreja de Deus possuía 3.269 membros no campo missionário. No ano de 1936 nasceu a organização das mulheres auxiliadoras da igreja. (MF) 
Durante a década de 70 a Igreja de Deus se converteria em uma igreja Internacional

    Concíclio executivo 2012-2014

(Sentados da e para d) M. Thomas Propes, secretário Geral; J. David Stephens, Segundo assistente; Mark
Williams, Supervisor Geral; David Griffis, Primeiro assistente; Wallace Sibley, terceiro assistente.

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2.IGREJA PRESBITERIANA










História do Presbiterianismo

As origens históricas mais remotas do presbiterianismo remontam aos primórdios da Reforma Protestante do século XVI. Como é bem sabido, a Reforma teve início com o questionamento do catolicismo medieval feito pelo monge alemão Martinho Lutero (1483-1546) a partir de 1517. Em pouco tempo, os seguidores desse movimento passaram a ser conhecidos como “luteranos” e a igreja que resultou do mesmo foi denominada Igreja Luterana.

O que é IPB

A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma federação de igrejas que têm em comum uma história, uma forma de governo, uma teologia, bem como um padrão de culto e de vida comunitária. Historicamente, a IPB pertence à família das igrejas reformadas ao redor do mundo, tendo surgido no Brasil em 1859, como fruto do trabalho missionário da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos.
http://www.ipb.org.br/portal/historia/75-oqueeipb

Denominações Presbiterianas no Brasil

A Igreja Presbiteriana do Brasil é a mais antiga denominação reformada do país, tendo sido fundada pelo missionário Ashbel Green Simonton (1833-1867), que aqui chegou em 1859. Mais tarde, ao longo do século 20, surgiram outras igrejas congêneres que também se consideram herdeiras da tradição calvinista. São as seguintes, por ordem cronológica de organização: Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (1903), com sede em São Paulo; Igreja Presbiteriana Conservadora (1940), com sede em São Paulo; Igreja Presbiteriana Fundamentalista (1956), com sede em Recife; Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (1975), com sede em Arapongas, Paraná, e Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (1978), com sede no Rio de Janeiro.

Rev. Ashbel Green Simonton

Ashbel Green Simonton (1833-1867), o fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil, nasceu em West Hanover, no sul da Pensilvânia, e passou a infância na fazenda da família, denominada Antigua. Eram seus pais o médico e político William Simonton e D. Martha Davis Snodgrass (1791-1862), filha de um pastor presbiteriano. Ashbel era o mais novo de nove irmãos. Os irmãos homens (William, John, James, Thomas e Ashbel) costumavam denominar-se os "quinque fratres" (cinco irmãos). Um deles, James Snodgrass Simonton, quatro anos mais velho que Ashbel, viveu por três anos no Brasil e foi professor na cidade de Vassouras, no Rio de Janeiro. Uma das quatro irmãs, Elizabeth Wiggins Simonton (1822-1879), conhecida como Lille, veio a casar-se com o Rev. Alexander Latimer Blackford, vindo com ele para o Brasil.

Esboço Histórico

Atualmente existem no Brasil várias denominações de origem reformada ou calvinista. Entre elas incluem-se a Igreja Presbiteriana Independente, a Igreja Presbiteriana Conservadora e algumas igrejas criadas por imigrantes vindos da Europa continental, tais como suíços, holandeses e húngaros. No entanto, a maior e mais antiga denominação reformada do país é a Igreja Presbiteriana do Brasil. Ao mesmo tempo, convém lembrar que, já nos primeiros séculos da história do Brasil, houve a presença de calvinistas em nosso país.

Implantação da IPB (1859-1869)

O surgimento do presbiterianismo no Brasil resultou do pioneirismo e desprendimento do Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867). Nascido em West Hanover, na Pensilvânia, Simonton estudou no Colégio de Nova Jersey e inicialmente pensou em ser professor ou advogado. Influenciado por um reavivamento em 1855, fez a sua profissão de fé e, pouco depois, ingressou no Seminário de Princeton. Um sermão pregado por seu professor, o famoso teólogo Charles Hodge, levou-o a considerar o trabalho missionário no estrangeiro. Três anos depois, candidatou-se perante a Junta de Missões da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, citando o Brasil como campo de sua preferência. Dois meses após a sua ordenação, embarcou para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, aos 26 anos de idade.

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3.ASSEMBLÉIA DE DEUS





A origem das Assembleias de Deus no Brasil
Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará em 1910 e iniciaram esta grande obra.
 



 A origem das Assembleias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do Século XX, especialmente na América do Norte. Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva, conforme está escrito em Atos 2. Assim, eles foram chamados de “pentecostais”. 
Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do Século XX falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram.

Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As igrejas existentes na época – Batista de Belém do Pará, Presbiteriana, Anglicana e Metodista - ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911, foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos. 

O clima ficou tenso naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Resultado: eles e mais dezenove irmãos acabaram sendo desligados da Igreja Batista. Convictos e resolvidos a se organizar, fundaram a Missão de Fé Apostólica em 18 de junho de 1911, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembleia de Deus.

Em poucas décadas, a Assembleia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.

          
      



Estrutura Administrativa

A história da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil – CGADB - dá-se no ano de 1930. Após três décadas do surgimento 
das Assembleias de Deusno país, devido ao grande crescimento do Movimento Pentecostal iniciado pelos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren, os pastores das Assembleias de Deus resolveram que já era tempo de se criar uma organização que estabeleceria o espaço para discussão de temas de máxima relevância para o crescimento da denominação.

A CGADB foi idealizada pelos pastores nacionais, visto que a igreja estava na responsabilidade dos missionários suecos e deram os primeiros passos em reunião preliminar realizada na cidade de Natal (RN), em 17 e 18 de fevereiro do ano de 1929. A primeira Assembleia Geral da Convenção Geral foi realizada entre os dias 5 e 10 de setembro, onde se reuniram a maioria dos pastores nacionais e os missionários que atuavam no país. Foi nessa Assembleia Convencional que os missionários suecos transferiram a liderança das Assembleias de Deus no Brasil para os pastores brasileiros. Nesta mesma reunião decidiu-se por se criar um veículo de divulgação do Evangelho e também dos trabalhos então realizados pelas Assembleias de Deus em todo o território nacional. Estava lançada a semente do que viria a ser o atual jornal Mensageiro da Paz. Com a rápida repercussão nacional, o periódico, então dirigido pelo missionário Gunnar Vingren, tornou-se o órgão oficial das Assembleias de Deus no Brasil.

As primeiras resoluções emanadas em Assembleias Convencionais de pastores das Assembleias de Deus foram emitidas nas Assembleias Gerais dos anos de 1933 a 1938. Entre os anos de 1938 e 1945, com o transcorrer da 2ª Grande Guerra Mundial, os líderes da denominação tiveram enormes dificuldades de se locomover pelo país e por causa desse fator não foi realizada nenhuma assembleia convencional durante esse período.
Finalmente em 1946, em Assembleia Geral Ordinária realizada na cidade de Recife (PE), os pastores das Assembleias de Deus de todo o país decidiram-se por tornar a CGADB em uma pessoa jurídica, com a responsabilidade de representar a igreja perante as autoridades governamentais, bem como a todos os segmentos da sociedade. O primeiro Estatuto apresentou como principais objetivos da CGADB: “promover a união e incentivar o progresso moral e espiritual das Assembleias de Deus; manter e propugnar o desenvolvimento da Casa Publicadora das Assembleias de Deus” e principalmente a aproximação das Assembleia de Deus no país: “Nenhuma Assembleia de Deus poderá viver isoladamente, sendo obrigatória a interligação das Assembleias de Deus no Brasil, com a finalidade de determinar a responsabilidade perante a Convenção Geral e perante as autoridades constituídas”. As Assembleias Gerais realizadas nas décadas seguintes foram marcadas por discussões e debates sobre temas relacionados às doutrinas bíblicas básicas e por projetos de desenvolvimento da Obra de Deus.

Os anos 90 marcam uma nova fase de crescimento das Assembleias de Deus no Brasil. Em maior parte, os resultados apresentados nesse novo período de crescimento dão-se, claramente, decorrente de medidas tomadas pela CGADB durante essa década. Sob a liderança do Pr. José Wellington Bezerra da Costa, a principal decisão foi a implantação do projeto Década da Colheita, um esforço evangelístico que envolveu praticamente toda a igreja no Brasil. 

Com o crescimento da igreja e a necessidade de um espaço mais adequado para o desenvolvimento de suas atividades, a CGADB inaugurou no dia 26 de novembro de 1996, sua nova sede, no bairro da Vila da Penha, cidade do Rio de Janeiro, em um moderno edifício de 4 andares, onde disponibilizados salas administrativas e um auditório com capacidade para 700 pessoas, além de anexo onde está instalada a EMAD – Escola de Missões das Assembleias de Deus - e uma ampla loja da CPAD – Casa Publicadora das Assembleias de Deus.

No século XXI, a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil continua implantando projetos de desenvolvimento de sua participação mais ativa na sociedade brasileira. Dois exemplos desta nova fase são a criação do Conselho Político da CGADB e da Faculdade Evangélica de Ciências, Tecnologia e Biotecnologia da CGADB, a FAECAD.


Fonte: Extraído do site da CGADB



Assista o vídeo


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Graça e paz 
Fabiana Matos
@etenroproposito




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